You built up a world of magic because your real life is tragic

by - sábado, abril 14, 2012

Olá, pessoas! Me chamo Amanda, tenho 15 anos, sou amiga das "Twins Escritoras" e a partir de hoje serei a mais nova colunista do blog, literalmente! Por influência das gêmeas comecei a tomar gosto pela leitura, ficar viciada em seriados, e "badalar" mucho! Outra coisa que amo e não vivo sem é a música, minha paixão, quanto a isso sou bem eclética, ouço do pop ao rock, de The Maine até Nirvana, e por aí vai. Com o tempo, acredito que vocês irão sabendo um pouquinho mais sobre mim. 
 
O primeiro conto que escrevi será postado hoje, e na verdade ele começou como apenas um trabalho de colégio, inspirado em uma música do The All American Rejects - Back To Me, e a história foi baseada, além de tudo, no que acaba acontecendo na vida de muitas garotas que acabam se iludindo pelo carinha de sorriso bonito e com carinha de anjo, que de santo não tem nada. Enjoyyyy :D
 
 
 
Quando a gente menos espera, a merda vai lá e acontece. Quando a gente menos espera, a gente tem a melhor noite de nossas vidas. A noite que cria esperança. A noite boa. A noite que atiça nossos sonhos. A noite que simplesmente, não era pra ser a melhor noite de todas, e que na verdade, acaba sendo a mais inesquecível e melhor de todas.
Parece que é sempre assim. Sem esperança de nada, tudo acontece. Foi uma simples saída pela noite onde tudo mudou. Horas de arrumação, apenas para serem regadas a música, festa, bebida e risada, sem envolver emoções e sentimentos. E aí ele entra em cena. Estava tudo tão calmo, ou pelo menos a gente achava que estava. Mas pra provar o contrário, ele aparece.
Tem cara de inocente. Fala como inocente. Parece ser decente. Até a semana seguinte. Começou assim, com um beijo. Tão simples. Doce. E ao mesmo tempo voraz. A noite foi... Perfeita. Inimaginável. Sabe quando a gente está destruída e do nada aparece uma pessoa que faz a gente criar esperança? Foi isso que aconteceu. Nos falamos cerca de duas vezes depois de termos ficado. Mas a semana passou, teve o carnaval, e sabe Deus o que aconteceu com ele nesses dias. E novamente, partimos para a noite. Mas dessa vez, com uma ponta de esperança dentro da gente.
     E ele está lá. Eu também estou. Então por que, mesmo assim, com os dois no mesmo lugar, nada acontece e a noite é uma merda? Porque essa foi a verdade. Ele apareceu e não aconteceu nada entre nós. Ao contrário disso, ele estava bem se atracando com uma baraguinha que, em minha opinião, não deve valer nada. E o pior, bem atrás de mim. Não deu outra, minha amiga me puxou pelo braço, mas eu não queria simplesmente sair dali e ficar sem fazer nada. Então, a patética aqui vai pro bar, e entorna a segunda dose de Ypioca achando que isso faria alguma diferença, na verdade faz... Logo em seguida lágrimas rolam soltas em meu rosto. Choro, choro e mais choro. Minhas amigas tentam me acalmar, mas não adianta. Não quero as palavras de conforto. Eu quero ele. Apenas isso.
     Ele me vê. Me vê em um estado deplorável. Lamentável. Meu rosto está como o de um panda. A maquiagem mais borrada impossível. Tudo se desmanchando, exatamente como me sinto por dentro. Por que diabos as coisas tem que ser assim? Por que diabos ele não veio tentar algo comigo? Deu apenas um oi, ficou me encarando, mas não fez nada. E quando me viu nesse estado perguntou ‘’O que houve?’’, disse que estava preocupado, afinal, sou muito ‘‘nova’’. Mas me diz, se estava preocupado, por que não ficou ali do meu lado? Por que foi se atracar com a outra lá?
     Já é tarde, e a noite foi perdida, pelo menos até o momento em que a gente ganha àquela bebida do bartender, que tenta nos animar, e que tem sucesso. Isso é claro, depois de ele ir embora. Depois de eu encarar o vácuo de seus olhos, enquanto ele está indo embora com outra, com a tal baranguinha. Mas por que ele me encara também?
E foi assim que a melhor noite de todas, depois de dez dias, se tornou a pior de todas. Depois desse dia tudo que eu queria era poder reencontrá-lo. Falar com ele. Mostrar que valho à pena. Ter coragem. Afinal, é sempre ela, não? Tão ambígua. Boa e perversa. Que vence e perde. Que constrói e destrói. Que vive e morre. Durante dias fiquei imaginando como seria então, o próximo fim de semana. Acreditava que algo iria acontecer. Fiquei me iludindo. É tão bom, tão ruim. Parecia até que tinham rogado uma praga em mim. Que eu finalmente sentiria algo por alguém, mas o sentimento não seria recíproco. Mas às vezes, é bom tomarmos muito cuidado com o que queremos e desejamos. Pode acabar se tornando realidade. Ao invés de apenas deixar o tempo cuidar de tudo, e cicatrizar as feridas, parte do que eu queria... Agora já não é mais um desejo. É real.
     Ele falou comigo, naquele bendito Facebook, cujo, segundo Tati é a desgraçada em formato de parquinho virtual. E aí, pra que, né? Saímos eu e meu desespero correndo para catar o telefone e ligar para as minhas amigas. Ok. Respira. Calma. Respira. Calma. Ficava repetindo isso para ver se conseguia me acalmar. Quem dera. Mas enfim, respondi o tal do garoto. Babando na tela do computador com cada palavra que me aparecia. Ele perguntou o que eu iria fazer hoje à noite. Nem preciso dizer que surtei. Disse aonde ia, e ele falou que talvez fosse aparecer por lá também. Daí veio outro problema. Eu fui ao tal lugar, fiquei esperando até cinco horas da manhã e ele não apareceu. Só os amigos foram lá. Mas o dito cujo não deu as caras. Aqui vai um pedido, quando você diz a alguém que vai encontrá-lo, apareça, ou então, não crie esperança nesse alguém. Levar o bolo da pessoa que você mais queria ver naquele dia é uma merda total.
     O pior é ir arrumar desculpa de 5ª série pra ir puxar assunto umas semanas depois. Normal. Quando a gente sente algo por alguém viramos criança. Mas tem vezes que simplesmente precisamos começar a aceitar os fatos. Como por exemplo: Ele não está nem aí pra você. Ele não presta. E não adianta querer se iludir. A merda é que a gente insiste, mas não resiste. Desde o começo, no fundo, a gente sabe que há a possibilidade deles não prestarem, serem galinhas, mas na hora a gente acaba nem ligando pra isso, já que achamos que será fácil se desapegar. A arte do desapego, às vezes até mesmo ela falha. E por fim, a história cheia de sentimentos, acaba como qualquer outro romance, tragic.

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3 comentários

  1. Meu Deus, isso foi quase um espelho para mim. Sério. Só que quase.
    Comecei a me perguntar agora, por quê. Por que é que a gente ama ficar se iludindo e pensar em coisas lindas que obviamente só acontecem em contos de fada (e vamos combinar, nas novelas também, hahaha) para depois chegarmos lá e vermos que tudo é tão diferente do que a gente passava noites em claro pensando, enquanto um sorriso bobo brotava nos seus lábios.
    É uma angústia tão grande. E na verdade tudo o que devemos fazer na maioria das vezes é nos conformar, até que achamos algo pelo qual valha realmente a pena lutar.

    Beijos Amanda, amei demais o conto e quero ler mais coisas suas aqui no blog viu? Se não... iuahiuashiauhsiu

    http://thebooksthief.blogspot.com

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  2. Para tudooooooo...quem te contou sobre minha vida??? kkkkk
    Estou tentando me despegar de um carinha, mas está difícil.
    E quando você passa horas se arrumando para o cara e em cima da hora ele simplesmente DESMARCA...
    Ficar com raiva??? Não...não.
    Vontade de enforcar até a morte???? É...um pouco talvez.
    Capar o desgraçado @$#¨%$¨%????? SIM...vontade incontrolável...
    É...a vida é assim, quebrando a cara e continuando atrás dos carinhas errados...pelo menos comigo neh kkkkkk

    Amei o conto...que eh relato da vida de muitas por aí...

    Beijos

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  3. Uau, sem palavras *-* Adorei tudo aqui gurias, parabéns!
    Estou seguindo aqui! Se puder retribuir...*-*
    http://foolishhappy.blogspot.com.br/
    xoxo

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