Resenha: Diga aos lobos que estou em casa
Diga aos lobos que estou em casa - Carol Rifka Brunt
Sinopse: 1987. Só existe uma pessoa no mundo inteiro que compreende June Elbus,
de 14 anos. Essa pessoa é o seu tio, o renomado pintor Finn Weiss.
Tímida na escola, vivendo uma relação distante com a irmã mais velha,
June só se sente “;ela mesma”; na companhia de Finn; ele é seu padrinho,
seu confi dente e seu melhor amigo. Quando o tio morre precocemente de
uma doença sobre a qual a mãe de June prefere não falar, o mundo da
garota desaba. Porém, a morte de Finn traz uma surpresa para a vida de
June – alguém que a ajudará a curar a sua dor e a reavaliar o que ela
pensa saber sobre Finn, sobre sua família e sobre si mesma. No funeral,
June observa um homem desconhecido que não tem coragem de se juntar aos
familiares de Finn. Dias depois, ela recebe um pacote pelo correio.
Dentro dele há um lindo bule que pertenceu a seu tio e um bilhete de
Toby, o homem que apareceu no funeral, pedindo uma oportunidade para
encontrá-la. À medida que os dois se aproximam, June descobre que não é a
única que tem saudades de Finn. Se ela conseguir confi ar realmente no
inesperado novo amigo, ele poderá se tornar a pessoa mais importante do
mundo para June. DIGA AOS LOBOS QUE ESTOU EM CASA é uma história
sensível que fala de amadurecimento, perda do amor e reencontro, um
retrato inesquecível sobre a maneira como a compaixão pode nos
reconstruir.
A minha história com Diga aos lobos que estou em casa foi um
pouquinho diferente. Primeiro, porque comecei a ler sem fazer ideia do
que o livro se tratava. Às vezes gosto dessa emoção e nem leio a sinopse
do livro, assim fico tentando descobrir a história.
O livro
conta um pouco da história de June, uma garota de 14 anos que se sente
deslocada. Não é a mais bonita, nem a mais esperta, e tem que viver à
sombra da irmã mais velha. Quando seu tio Finn morre, ela se sente mais
sozinha e devastada do que nunca. E então, ela conhece Toby.
Olha,
lá pela página 50 eu não estava tendo uma experiência muito boa de
leitura. Estava achando monótono e maçante, praticamente desistindo do
livro. Mas em nome do blog, continuei a ler. E, conforme os
acontecimentos na história ficavam mais interessantes, comecei a pegar o
gosto pela coisa.
A relação de June e Toby foi muito bem
explorada. A autora soube exatamente como conectá-los, e como fazer uma
amizade de verdade crescer de algo tão doloroso - a morte de Finn. É
notável o amadurecimento dos personagens, inclusive da irmã mais velha
dela. E até mesmo a relação ruim que elas tinham acabou
melhorando. Fiquei bem feliz pela personagem, porque acho que uma das
coisas mais importantes na vida é ser amigo do seu irmão, e ficar com
ele não importa o que aconteça.
É um livro que pede paciência
do leitor. Diferente de tudo que já li, por isso ganhou vários pontos
positivos. Como escritora, precisamos sempre ler temas diferentes. Só
assim aprendemos o que fazer (e o que não fazer). De qualquer forma,
fica a dica para quem gosta de livros que se passam nos anos 90.
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