Resenha: Diga aos lobos que estou em casa

by - sábado, abril 12, 2014

Diga aos lobos que estou em casa - Carol Rifka Brunt



Sinopse: 1987. Só existe uma pessoa no mundo inteiro que compreende June Elbus, de 14 anos. Essa pessoa é o seu tio, o renomado pintor Finn Weiss. Tímida na escola, vivendo uma relação distante com a irmã mais velha, June só se sente “;ela mesma”; na companhia de Finn; ele é seu padrinho, seu confi dente e seu melhor amigo. Quando o tio morre precocemente de uma doença sobre a qual a mãe de June prefere não falar, o mundo da garota desaba. Porém, a morte de Finn traz uma surpresa para a vida de June – alguém que a ajudará a curar a sua dor e a reavaliar o que ela pensa saber sobre Finn, sobre sua família e sobre si mesma. No funeral, June observa um homem desconhecido que não tem coragem de se juntar aos familiares de Finn. Dias depois, ela recebe um pacote pelo correio. Dentro dele há um lindo bule que pertenceu a seu tio e um bilhete de Toby, o homem que apareceu no funeral, pedindo uma oportunidade para encontrá-la. À medida que os dois se aproximam, June descobre que não é a única que tem saudades de Finn. Se ela conseguir confi ar realmente no inesperado novo amigo, ele poderá se tornar a pessoa mais importante do mundo para June. DIGA AOS LOBOS QUE ESTOU EM CASA é uma história sensível que fala de amadurecimento, perda do amor e reencontro, um retrato inesquecível sobre a maneira como a compaixão pode nos reconstruir.

A minha história com Diga aos lobos que estou em casa foi um pouquinho diferente. Primeiro, porque comecei a ler sem fazer ideia do que o livro se tratava. Às vezes gosto dessa emoção e nem leio a sinopse do livro, assim fico tentando descobrir a história. 
O livro conta um pouco da história de June, uma garota de 14 anos que se sente deslocada. Não é a mais bonita, nem a mais esperta, e tem que viver à sombra da irmã mais velha. Quando seu tio Finn morre, ela se sente mais sozinha e devastada do que nunca. E então, ela conhece Toby. 
Olha, lá pela página 50 eu não estava tendo uma experiência muito boa de leitura. Estava achando monótono e maçante, praticamente desistindo do livro. Mas em nome do blog, continuei a ler. E, conforme os acontecimentos na história ficavam mais interessantes, comecei a pegar o gosto pela coisa. 
A relação de June e Toby foi muito bem explorada. A autora soube exatamente como conectá-los, e como fazer uma amizade de verdade crescer de algo tão doloroso - a morte de Finn. É notável o amadurecimento dos personagens, inclusive da irmã mais velha dela. E até mesmo a relação ruim que elas tinham acabou melhorando. Fiquei bem feliz pela personagem, porque acho que uma das coisas mais importantes na vida é ser amigo do seu irmão, e ficar com ele não importa o que aconteça. 
É um livro que pede paciência do leitor. Diferente de tudo que já li, por isso ganhou vários pontos positivos. Como escritora, precisamos sempre ler temas diferentes. Só assim aprendemos o que fazer (e o que não fazer). De qualquer forma, fica a dica para quem gosta de livros que se passam nos anos 90.
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