Resenha: Toda luz que não podemos ver - Anthony Doerr

by - quinta-feira, junho 04, 2015

Toda luz que não podemos ver - Anthony Doerr

Sinopse: Marie-Laure vive em Paris, perto do Museu de História Natural, onde seu pai é o chaveiro responsável por cuidar de milhares de fechaduras. Quando a menina fica cega, aos seis anos, o pai constrói uma maquete em miniatura do bairro onde moram para que ela seja capaz de memorizar os caminhos. Na ocupação nazista em Paris, pai e filha fogem para a cidade de Saint-Malo e levam consigo o que talvez seja o mais valioso tesouro do museu. Em uma região de minas na Alemanha, o órfão Werner cresce com a irmã mais nova, encantado pelo rádio que certo dia encontram em uma pilha de lixo. Com a prática, acaba se tornando especialista no aparelho, talento que lhe vale uma vaga em uma escola nazista e, logo depois, uma missão especial: descobrir a fonte das transmissões de rádio responsáveis pela chegada dos Aliados na Normandia. Cada vez mais consciente dos custos humanos de seu trabalho, o rapaz é enviado então para Saint-Malo, onde seu caminho cruza o de Marie-Laure, enquanto ambos tentam sobreviver à Segunda Guerra Mundial. Uma história arrebatadora contada de forma fascinante. Com incrível habilidade para combinar lirismo e uma observação atenta dos horrores da guerra, o premiado autor Anthony Doerr constrói, em Toda luz que não podemos ver, um tocante romance sobre o que há além do mundo visível.

Eu AMO livros que falam sobre a Segunda Guerra Mundial. Não há um que eu tenha lido e não tenha gostado/amado. 

Lançamento super esperado da Intrínseca, Toda luz que não podemos ver nos conta a história de Marie-Laure, uma garotinha cega que vive com o pai em Paris. Ao mesmo tempo, é nos apresentado o órfão Werner, que ao longo do livro é mandado para uma escola militar, a fim de se tornar soldado.

Narrado em terceira pessoa, Toda luz que não podemos ver começa despretensioso, mas aos poucos te capta e você não consegue parar de ler. Os personagens se tornam seus melhores amigos, você torce por eles do começo ao fim! Marie-Laure é uma fofa, lê livros e é muito inteligente. Onde vai encanta as pessoas ao seu redor. O pai dela, um chaveiro do Museu de Paris, também vai ganhar um espaço no seu coração. Esperto e destemido, ele faz tudo pela Marie-Laure! E o tio deles, Etienne, é muito cativante também. Tem uma casa enorme e ensina muitas coisas para Marie-Laure. Pouco a pouco os dois se tornam melhores amigos! Em um período tão cruel quanto o da Segunda Guerra, é muito difícil não se comover com todos os personagens. Werner e a irmã, que vivem em um orfanato, são o exemplo de batalhadores. 

O modo como a história desses personagens se unem é único e muito especial. São 500 páginas se perguntando se eles terão um final feliz e se sairão vivos da guerra.

Os capítulos do livro são bem curtinhos, o que ajuda o leitor a não ter uma leitura cansativa, já que são mais de 500 páginas. Elas são bem completas, Anthony escreve muito bem! Dá pra perceber que estudou/pesquisou muito para escrever o livro.

Nas últimas 50 páginas você se segura para não chorar. Entrou para a lista dos favoritos com certeza. Quem gosta de livros históricos, ou sobre a Segunda Guerra Mundial não pode deixar de ler Toda luz que não podemos ver!


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1 comentários

  1. Regular apenas. Pelas críticas e resenhas, esperava algo melhor. O livro promete, promete e... entrega uma história apenas simpática, gerando um suspense que, ao final é algo previsível, sem falar que a história termina umas 30 páginas antes do final e aí voce vai lendo, lendo e... nada, não havia nada mais de importante a ser dito. Não chega a ser ruim, é apenas regular.

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