Uau, escrever esse post é uma das coisas mais difíceis que nós estamos tendo que fazer. Como escritoras – e obviamente –, como seres humanos, nós sabemos como é difícil ter que deixar algo para trás. E como muitos leitores do blog estão perguntando isso para nós, a Mô e eu decidimos escrever esse post de uma vez por todas, para vocês entenderem. Esperamos que ninguém fique chateado e que todos compreendam, então lá vai: o nosso primeiro livro, O diário de uma adolescente mascarada, não será publicado. *Todos correm com tochas e espetos atrás das gêmeas*. Calma, calma. Vamos explicar o motivo.
O primeiro livro é aquela coisa: sem muita experiência, cheio de erros, com muitas referências e similaridades com outros livros, seriados, etc. Acho que todos os escritores precisam passar por essa experiência. A rejeição das editoras, a espera, o desespero e a vontade de jogar tudo pro alto. Esperamos mais de um ano pela resposta de alguma editora e, quando recebemos, não foi do jeito que nós gostaríamos.
Uma editora X queria publicar O diário de uma adolescente mascarada por um preço um pouco caro. Em torno de dez mil reais por trezentos exemplares do livro. Pela quantidade de dinheiro, o número de exemplares é considerado pouco. Ok, eu e a Mô ficamos tristes, é claro, mas então decidimos ler o livro novamente para ver no que dava. E o resultado foi assustador. Era cada erro, cada atrocidade... A gente, de repente, já não entendia a personagem, não conseguia compreender o porquê de ela ter tomado tais atitudes no livro. E, se nem mesmo as autoras entendem a personagem, como os leitores vão entender?
Foi duro, então deixamos o livro guardadinho com a promessa de que revisaríamos novamente e que o mudaríamos completamente. Mas na hora da ação... Simplesmente não conseguíamos ir para frente. Sabe quando você faz algo e se sente mal, como se estivesse ignorando a voz que diz para você parar, que você está fazendo a coisa errada? Bem, era assim que nós estávamos nos sentindo enquanto tentávamos trabalhar novamente no livro. E escrever um livro não deve ser assim. Escrever um livro deve ser divertido, empolgante, difícil – é claro -, e, acima de tudo, escrever um livro deve soar como certo em sua cabeça.
Paramos de tentar mudar O diário de uma adolescente mascarada e começamos a escrever Sete Vidas. Mas foi só no começo desse ano que nós nos demos conta de que não queríamos que O diário de uma adolescente mascarada fosse publicado. Temos muito orgulho dele, ele nos ensinou muita coisa, coisas que nenhum outro livro poderia nos ter ensinado. Ele é pessoal demais, e precisávamos disso para começar, de fato, a escrever.
Mas, ei! Ainda tem o lançamento de Sete Vidas, negads! E muitos outros estão a caminho, isso nós garantimos a vocês. Sete Vidas é apenas o começo de uma longa jornada. Espero que vocês entendam a nossa decisão.
O primeiro livro é aquela coisa: sem muita experiência, cheio de erros, com muitas referências e similaridades com outros livros, seriados, etc. Acho que todos os escritores precisam passar por essa experiência. A rejeição das editoras, a espera, o desespero e a vontade de jogar tudo pro alto. Esperamos mais de um ano pela resposta de alguma editora e, quando recebemos, não foi do jeito que nós gostaríamos.
Uma editora X queria publicar O diário de uma adolescente mascarada por um preço um pouco caro. Em torno de dez mil reais por trezentos exemplares do livro. Pela quantidade de dinheiro, o número de exemplares é considerado pouco. Ok, eu e a Mô ficamos tristes, é claro, mas então decidimos ler o livro novamente para ver no que dava. E o resultado foi assustador. Era cada erro, cada atrocidade... A gente, de repente, já não entendia a personagem, não conseguia compreender o porquê de ela ter tomado tais atitudes no livro. E, se nem mesmo as autoras entendem a personagem, como os leitores vão entender?
Foi duro, então deixamos o livro guardadinho com a promessa de que revisaríamos novamente e que o mudaríamos completamente. Mas na hora da ação... Simplesmente não conseguíamos ir para frente. Sabe quando você faz algo e se sente mal, como se estivesse ignorando a voz que diz para você parar, que você está fazendo a coisa errada? Bem, era assim que nós estávamos nos sentindo enquanto tentávamos trabalhar novamente no livro. E escrever um livro não deve ser assim. Escrever um livro deve ser divertido, empolgante, difícil – é claro -, e, acima de tudo, escrever um livro deve soar como certo em sua cabeça.
Paramos de tentar mudar O diário de uma adolescente mascarada e começamos a escrever Sete Vidas. Mas foi só no começo desse ano que nós nos demos conta de que não queríamos que O diário de uma adolescente mascarada fosse publicado. Temos muito orgulho dele, ele nos ensinou muita coisa, coisas que nenhum outro livro poderia nos ter ensinado. Ele é pessoal demais, e precisávamos disso para começar, de fato, a escrever.
Mas, ei! Ainda tem o lançamento de Sete Vidas, negads! E muitos outros estão a caminho, isso nós garantimos a vocês. Sete Vidas é apenas o começo de uma longa jornada. Espero que vocês entendam a nossa decisão.
“A vida me ensinou a nunca desistir. Nem ganhar, nem perder, mas procurar evoluir.”