Resenha: Quem é você, Alasca?

by - quarta-feira, janeiro 02, 2013

Oi, gente, tudo bem? Primeiro post de 2013! Que emoção. Sei que não escrevemos texto aqui no blog, mas postei algo no Face, que vou deixar aqui embaixo para vocês lerem:


O momento mais esperado do ano chegou - o fim dele. Então vamos às palavras que eu quero dizer desde que percebi que 2012 seria um ano difícil. Menos esperas até às 6 da manhã e mais “sim, estou sozinha hoje”. Menos “será que ele vai me mandar mensagem amanhã?” e mais “passei o número errado de propósito e nem me importo”. Menos “juro por Deus que nunca mais vou beber” e mais “garçom, enche a taça”. Menos “droga, não deveria ter feito isso noite passada” e mais “minha nossa, foi a melhor noite da minha vida”. Menos “não é você, sou eu” e mais “sinto muito por ter sido um babaca”. Menos “agradecemos pelo interesse, mas o seu manuscrito foi recusado” e mais “assina o meu livro, por favor”. Menos saídas ao frio e mais filmes em casa com muita pipoca e muito chocolate quente. Menos risadas para disfarças as lágrimas e mais lágrimas de tantas risadas. Menos reclamações, menos cansaço, menos preguiça e mais agradecimentos, vitalidade e esforço. Menos medo. Mais coragem. Menos depressão. Mais sonho. Menos arrependimentos. Mais certezas. Mais felicidade. Mais alegria de viver. Mais pensar em si mesmo. Mais força de vontade. Mais brilho no olhar. Mais “meu Deus, como ele é lindo”. Mais “esse foi o melhor show da minha vida”. Mais “essa Bienal foi insana!”. Mais “eu te amo”. Mais chocolate. Mais sorvete. Mais limão com tequila. Mais “essa música é tudo”. Mais tudo que 2012 não trouxe. Mais. Mais e mais. Desejo a todos um 2013 cheio de “mais”. Nunca se esqueçam de que sempre existirá alguém que acredita no melhor de vocês. Obrigada a todos que estiveram comigo neste ano e que estarão comigo no ano que vem. A gente se vê em 2013.

 
Bem, e para começar 2013 bem, a Letícia Campopiano fez uma resenha show do livro Quem é você, Alasca? Vamos conferir?
Sinopse: Miles Halter é um adolescente fissurado por célebres últimas palavras — e está cansado de sua vidinha segura e sem graça em casa. Vai para uma nova escola à procura daquilo que o poeta François Rabelais, quando estava à beira da morte, chamou de o “Grande Talvez”. Muita coisa o aguarda em Culver Creek, inclusive Alasca Young. Inteligente, engraçada, problemática e extremamente sensual, Alasca levará Miles para o seu labirinto e o catapultará em direção ao Grande Talvez. Quem é você, Alasca? narra de forma brilhante o impacto indelével que uma vida pode ter sobre outra. Este livro incrível marca a chegada de John Green como uma voz importante na ficção contemporânea.

 
 
Há livros que fazem você parar para pensar, e há livros que te fazem querer sair por aí, fazendo coisas para de fato começar a viver e nunca mais pensar na vida. Para mim, esse é um daqueles em que os dois casos são válidos.
Looking for Alaska (Quem é você, Alasca?) é o tipo de estória que te envolve de um jeito tão absurdo que você continua pensando e refletindo sobre depois de semanas de ter terminado o livro – eu, por exemplo, o li há mais de um mês e só agora consegui pensar o suficiente para escrever esta resenha.
Conhecemos os personagens através da voz de Miles, um garoto que nunca teve amigos e sempre fora fissurado pelas últimas palavras das pessoas. Buscando o significado do “Grande Talvez”, ele se muda para um internato, o mesmo em que seu pai estudara quando jovem, e conhece pessoas que o farão mudar por completo – ou pelo menos deixar florescer o que já estava há muito tempo dentro dele.
As coisas que acontecem no livro são daquele tipo que pareceriam forçadas demais, não fosse a desenvoltura e maestria do autor ao arranjar as palavras de forma que o livro como um todo se torne não só tocante, emocionalmente falando, como verdadeiro.
Você consegue de fato acreditar em tudo que acontece, consegue visualizar pessoas como Alaska e Coronel, consegue relacionar situações como as vividas entre Miles e Lara com sua própria vida. É o tipo de livro em que você consegue projetar os personagens para fora do papel, participar de todo o enredo e, o pior, sentir falta de tudo aquilo quando as páginas finalmente anunciam o fim daquela jornada.
Definitivamente, Looking for Alaska é um must read. Para qualquer pessoa, para qualquer estágio da vida, para qualquer humor, este livro terá alguma mensagem para te passar. Seja através do amor incondicional de Miles por Alaska, da fraternidade e confiança entre Coronel, Miles e Takumi ou até mesmo de todos os segredos e mistérios inclusos na trama.
Para não comprometer a história, paro por aqui. Mas posso garantir que cada palavra vale a pena. Cada frase dá aquela vontade louca de anotar em algum lugar porque é simplesmente sensacional demais para ser esquecida. Leia esse livro e o guarde naquele lugar especial da mente, porque certamente ele é capaz de te ensinar muito.
 
Esse post foi feito pela Letícia Campopiano:

 

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2 comentários

  1. Primeiro: O primeiro post de 2013 está INCRÍVEL! Um ÓTIMO e FELIZ ano pra vocês! Um ano repleto de MAIS e MAIS cada vez MAIS! Esse ano será INCRÍVEL!

    Segundo: O livro parece ser excelente! E ainda mais pra quem tem mania de sair anotando frases de livros em qualquer lugar que encontre pela frente (eu)!

    Feliz 2013!

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  2. John Green tá de parabéns. Seus livros são lindos demais!!!

    http://loucasporlivros.blogspot.com.br/

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