Resenha: Quem era ela - JP Delaney

by - segunda-feira, março 13, 2017

Sinopse: É preciso responder a uma série de perguntas, passar por um criterioso processo de seleção e se comprometer a seguir inúmeras regras para morar no nº 1 da Folgate Street, uma casa linda e minimalista, obra-prima da arquitetura em Londres. Mas há um preço a se pagar para viver no lugar perfeito. Mesmo em condições tão peculiares, a casa atrai inúmeros interessados, entre eles Jane, uma mulher que, depois de uma terrível perda, busca um ponto de recomeço.  Jane é incapaz de resistir aos encantos da casa, mas pouco depois de se mudar descobre a morte trágica da inquilina anterior. Há muitos segredos por trás daquelas paredes claras e imaculadas. Com tantas regras a cumprir, tantos fatos estranhos acontecendo ao seu redor e uma sensação constante de estar sendo observada, o que parecia um ambiente tranquilo na verdade se mostra ameaçador. Enquanto tenta descobrir quem era aquela mulher que habitou o mesmo espaço que o seu, Jane vê sua vida se entrelaçar à da outra garota e sente que precisa se apressar para descobrir a verdade ou corre o risco de ter o mesmo destino. Com um suspense de tirar o fôlego e um clima de tensão do início ao fim, JP Delaney constrói um thriller brilhante repleto de reviravoltas até a última página. Uma história de duplicidade, morte e mentiras.


Há muito tempo estava querendo ler um thriller de tirar o fôlego. Com toda a certeza, Quem era ela é um desses. A começar pelo autor, que é um pseudônimo. Isso já nos deixa super curiosos em relação a identidade (depois descobrir e lá se foi meu palpite de que era da Gillian Flynn haha).

A história é diferente de tudo que já li na vida. Fala sobre duas mulheres, Jane e Emma - que já morreu. Lemos rapidamente, com vontade de descobrir o que aconteceu com Emma. Como a vida dela se transformou em uma cruel morte? E o que o dono da casa Nº1 da Folgate Street tem a ver com essa - e mais outra! - morte? 

Além disso, a casa Nº1 da Folgate Street já prende a atenção. É misteriosa, ao mesmo tempo super tecnológica. Por exemplo, não tem tranca nas portas, nem paredes, ou cortinas, etc. É tudo controlado pelo celular e por uma pulseira, dada ao morador da casa. Para alugá-la, é preciso preencher um formulário com as mais estranhas perguntas. Se você for aprovado, então o dono da casa marca uma entrevista para te conhecer. E a gente fica se perguntando: Por que ele aceitou Emma e Jane, aparentemente mulheres tão diferentes? 

No começo, você fica super triste por Emma ter morrido. E todos os suspeitos passam na sua cabeça. Eu, que adoro adivinhar os assassinos, fiquei chocada quando tudo foi revelado no final. Realmente não esperava, e aí está o segredo de uma boa história: enganar até mesmo o leitor. Me lembrou muito dos livros da Gillian Flynn, pelas reviravoltas, protagonistas femininas e até mesmo um quê de 50 tons de cinza.
Todos os personagens são interessantes, você se vê fascinada pela história. Li rápido, numa viagem para a praia, e foi ótimo! O livro simplesmente flui, quando você vê, já terminou. E o melhor de tudo: você fica pensando dele depois, mesmo quando acaba. Relembrando cenas, personagens e motivações. Um livro para ser digerido por dias!


Quem era ela te prende do começo ao fim! Quem ama thrillers não pode deixar de ler, ainda mais por ser de um autor novo!

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2 comentários

  1. Oi! Amo thrillers, mas sem sobrenatural. Curto quando é desses que tem o mistério e depois de uma investigação tem alguma explicação real/física/lógica. hahahha Sabe me dizer se tem algo sobrenatural na história? Ou se é mais algo "policial" msm? Fiquei interessada nesse livro e vim ler sua resenha, mas fiquei com essa duvída que preciso esclarecer antes de adquirir o livro. Agradeço.

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  2. Quero ler pois sou estudante de Arquitetura, então acho que vou gostar bastante.

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