Sinopse: A 1222
metros de altitude, um acidente de trem. Uma impiedosa nevasca. Um hotel
centenário. E um assassinato! Uma ex-policial, tão astuta e brilhante quanto
sarcástica e antissocial, é a única pessoa capaz de solucionar o mistério da
morte de um dos 269 passageiros de um trem descarrilado. Isolados do resto do
mundo por causa da neve, uma atmosfera de medo, hostilidade e desconfiança
instala-se no hotel onde eles se refugiaram. Mas Hanne não quer se envolver.
Ela sabe que a verdade cobra um preço muito alto. Ao longo dos anos, sua busca
por justiça lhe custou o amor de sua vida, sua carreira na polícia de Oslo e a
própria mobilidade. No entanto, encurralada por um assassino, encurralada pela
pior nevasca da história, Hanne - e os outros passageiros - não tem saída. Em
uma situação extrema, as máscaras logo caem... E, nesse grupo, muitas pessoas
não são o que parecem. Aliando sua capacidade de dedução a seu instinto, Hanne
mergulha em um enigma difícil e surpreendente.
Amo thrillers, e confesso que nunca tinha lido nada de escritores
noruegueses. Anne Holt já vendeu milhões
de livros no mundo todo, e é muito conhecida lá fora por escrever bons
suspenses. 1222 promete uma trama cheia de revelações e ação, mas será que
cumpre tudo isso? Vem comigo.
Pensem na pior tempestade de neve do ano. Agora pensem em um acidente de
trem no meio dessa tempestade. É isso que acontece em 1222. Felizmente, apenas
uma pessoa morre nessa fatalidade, e logo o socorro chega - agora todos os
passageiros do trem se hospedarão num hotel perto dali. Abrigo, comida, água
quente... Parece o lugar perfeito, até algumas pessoas começarem a morrer. Quem
é o assassino? E por que está matando pessoas da igreja?
O livro é narrado em primeira pessoa, o que atrapalhou um pouco a minha
leitura. Isso porque a personagem é insuportável. Anti-social, chata, e
desconfia de todos - isso porque era policial, e um acidente a fez perder o
movimento das pernas. Não gostei muito da Hanne. Apesar disso, a história tem
seu valor.
A trama em si é boa, o desfecho também. Infelizmente o que não
surpreendeu foi a identidade do assassino, achei que a autora poderia ter
escolhido alguém menos óbvio. Gostaria que ela tivesse explorado, também, a
situação dos hóspedes misteriosos, que ninguém sabia quem era, mas que no final
acaba sendo algo muito bom e eletrizante. Talvez a autora aborde isso num
próximo livro, quem sabe?
No geral, é um ótimo livro, com segredos e afins, mas acho que faltou
aquele toque final de revelação + ação, sabem?
Alguém aí já leu o livro?
Alguém aí já leu o livro?
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